Caixinhas de leite e de suco, que normalmente vão parar no lixo, estão servindo para melhorar a qualidade de vida de famílias de São Sebastião do Caí. Lerenice Klein conta que, quatro anos atrás, viu uma reportagem no programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, sobre o aproveitamento de embalagens de leite longa vida no revestimento de paredes de casas. Pensou então em como fazer o mesmo para ajudar famílias carentes de sua cidade. “Eu e meu marido não tomamos leite, mas minha mãe toma e colocava as caixinhas fora”, recorda. Foi aí que nasceu a campanha Seu Lixo me serve!.
Desde o Natal passado, quando começou a arrecadação, foram juntadas mais de 7 mil caixinhas. Elas foram abertas com uma tesoura e lavadas. Assim viram uma “folha” que não ocupa espaço. “Em março, começamos a usar nas casas”, conta. Um grupo de senhoras, com a ajuda dos escoteiros do grupo Taquató, utilizou inicialmente em duas moradias de madeira da Estrada da Várzea, na chamada Vila Urubu. E no último sábado, o mesmo serviço ocorreu numa residência do bairro Conceição. Em cada uma, são usadas entre mil a 1.200 caixinhas, que são grampeadas.
Cada caixinha tem seis camadas, sendo quatro de plástico e outra de alumínio. Isso evita passar a água da chuva, além de ser um excelente isolante térmico, mantendo a casa quentinha no inverno e fresquinha no verão. E também servem para fechar as frestas entre as tábuas, evitando, também, a entrada de insetos. Além de nas paredes, podem ser usadas até no forro.
A campanha de arrecadação de caixinhas já está mobilizando boa parte da cidade. Quem precisar do revestimento pode entrar em contato pelo telefone (51) 3635-6210. Lerenice pede também para as pessoas não colocarem as caixinhas no lixo, juntando e guardando. Podem encaminhar as doações para a própria Lerenice, na rua Oderich, esquina com avenida Doutor Cassel, situada junto à Oficina do Branca.
Edição: Guilherme Baptista
Desde o Natal passado, quando começou a arrecadação, foram juntadas mais de 7 mil caixinhas. Elas foram abertas com uma tesoura e lavadas. Assim viram uma “folha” que não ocupa espaço. “Em março, começamos a usar nas casas”, conta. Um grupo de senhoras, com a ajuda dos escoteiros do grupo Taquató, utilizou inicialmente em duas moradias de madeira da Estrada da Várzea, na chamada Vila Urubu. E no último sábado, o mesmo serviço ocorreu numa residência do bairro Conceição. Em cada uma, são usadas entre mil a 1.200 caixinhas, que são grampeadas.
Cada caixinha tem seis camadas, sendo quatro de plástico e outra de alumínio. Isso evita passar a água da chuva, além de ser um excelente isolante térmico, mantendo a casa quentinha no inverno e fresquinha no verão. E também servem para fechar as frestas entre as tábuas, evitando, também, a entrada de insetos. Além de nas paredes, podem ser usadas até no forro.
A campanha de arrecadação de caixinhas já está mobilizando boa parte da cidade. Quem precisar do revestimento pode entrar em contato pelo telefone (51) 3635-6210. Lerenice pede também para as pessoas não colocarem as caixinhas no lixo, juntando e guardando. Podem encaminhar as doações para a própria Lerenice, na rua Oderich, esquina com avenida Doutor Cassel, situada junto à Oficina do Branca.
Edição: Guilherme Baptista