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Com aporte de R$ 20 milhões, CSG conclui obra emergencial de estabilização de talude na ERS-122, em Caxias do Sul
A CSG concluiu neste mês as obras de reconstrução e estabilização do talude localizado no km 81,6 da ERS-122, próximo à Linha 40, em Caxias do Sul. A intervenção foi executada de forma emergencial após os deslizamentos de grande porte provocados pelas fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024. O investimento total foi de R$ 20 milhões. O serviço foi finalizado no prazo estipulado - final de outubro.
Não prevista no contrato de concessão, a obra foi executada por ser prioritária em razão do risco elevado de deslizamento, tanto para os motoristas quanto para os moradores da região.
Segundo o diretor-presidente da CSG, Ricardo Peres, a atuação da concessionária foi imediata e essencial para prevenir novo deslizamento, diante dos eventos climáticos severos cada vez mais frequentes.
“Após as chuvas de maio de 2024 fizemos várias obras emergenciais importantes, mas de menor complexidade. Durante os trabalhos de retaludamento do km 81,6 da ERS-122, notamos que o maciço estava se deslocando. Então, acionamos rapidamente especialistas para darem diagnóstico e proposição de solução. Considerando a magnitude do perigo iminente, atuamos com celeridade nas obras de porte considerável para a estabilização do maciço, de modo a evitar uma possível tragédia no local”, explica.
Entre os serviços executados estão a limpeza e supressão vegetal, terraplanagem, implantação de canaletas e bueiros para drenagem, além da instalação de drenos horizontais profundos (DHPs) para remover e não mais acumular água no maciço rochoso. A proteção final conta com tela de aço eletrossoldada e concreto projetado, garantindo que as encostas fiquem estáveis.
O diretor-presidente da CSG esclarece que plano de prevenção e resposta a eventos climáticos precisou ser aplicado, surgindo a necessidade do reequilibro contratual para o seguimento dos trabalhos da concessionária.
“Todas as intervenções que fizemos motivadas pela calamidade que assolou o Estado, obviamente, não fazem parte do contrato da concessão. Os recursos que foram aplicados nessas emergências são oriundos do caixa da CSG. Então, ao invés dos recursos serem aplicados nas obras constante do contrato, foram direcionadas para as obras emergenciais, por uma questão de responsabilidade social que a CSG tem. Agora, aguardamos o ressarcimento destes dispêndios pelo Estado do RS para que possamos recompor o caixa da companhia e podermos seguir com as obras obrigatórias de contrato”, explica Ricardo Peres.
Sobre a concessão da CSG
O conjunto de estradas concedidas à CSG representa 271,5 km. A empresa é responsável pela administração e manutenção da totalidade da ERS-122 (km 0 ao 168,65), ERS-446 (km 0 ao 14,84) e ERS-240 (km 0 ao 33,58), além de trechos da RSC-453 (km 101,43 ao 121,41), BR-470 (km 220,50 ao 233,50) e RSC-287 (km 0 ao 21,49).
As rodovias fazem parte dos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Princípio, Campestre da Serra, Capela de Santana, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Montenegro, Portão, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Triunfo e Vacaria.
Iniciado em fevereiro de 2023, o contrato de concessão de 30 anos, entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a CSG, prevê investimentos superiores a R$ 4,6 bilhões, com obras de duplicação em 120 quilômetros, implantação de 59,96 quilômetros de terceiras faixas, ampliação da segurança viária e sinalização, atendimento 24 horas, manutenção, entre outras ações.
Fonte: CSG