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Cooperativas agropecuárias gaúchas faturam mais de R$ 20 bilhões em 2017





Apesar das adversidades econômicas vivenciadas em 2017, das quais ninguém esteve imune, as cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul devem confirmar um crescimento adicional de R$ 1,2 bilhões no seu faturamento em relação à 2016, ultrapassando R$ 20,8 bilhões de movimento econômico. Os números foram anunciados em janeiro, pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), em coletiva de imprensa na sede da entidade, em Porto Alegre (RS).

O índice de crescimento apresentou-se inferior à média dos últimos anos em razão da recessão econômica, que teve reflexos no consumo das famílias, e pela demora na comercialização dos grãos, em função da redução dos preços da produção. Apesar disso, os resultados líquidos devem ser superiores a R$ 410 milhões, superando em 7,7% a soma dos resultados obtidos no ano de 2016. “Isto demonstra claramente um acerto na gestão das cooperativas em observar ações para redução de custos operacionais em todos os seus processos e a otimização de estruturas, mesmo diante de um significativo volume de produtos, especialmente soja, ainda a faturar, cuja operacionalização computa todos os custos decorrentes do estoque de passagem”, destacou o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires.

Importante destacar que os preços médios recebidos pelos produtores no ano de 2017, comparativamente aos percebidos em 2016, para os principais grãos, tiveram variações negativas na ordem de 14,7% para a soja, 39,6% para o milho e 16,4% para o trigo. Este comportamento repercute diretamente no valor dos ingressos e das sobras nas cooperativas.

Apesar da recessão, o sistema projeta crescimento econômico contínuo e expressivo nos próximos anos. “Estamos falando de uma projeção para os próximos 5 anos que alcança o patamar de R$ 30 bilhões de faturamento, sustentada pela média de crescimento verificada nos últimos cinco anos que registra 10,1% de crescimento ao ano no grupo das cooperativas afiliadas, o que importa na promoção crescente do desenvolvimento social nas regiões onde estão presentes estas cooperativas”, observou Pires.

Informações e foto: FecoAgro/RS



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