Montenegro terá uma praça de pedágio na BR 386 (Tabaí/Canoas). O valor máximo do pedágio será de R$ 7,24. Mas deverá ter cobrança nos dois sentidos, ida e volta.
Foi publicado, na semana passada, no Diário Oficial da União, o aviso de leilão para a escolha da empresa que será a responsável pelas quatro rodovias federais no Rio Grande do Sul, incluindo a BR 386 e também as BRs 101, 290 (freeway) e a 448 (Rodovia do Parque). Serão 473,4 quilômetros de concessão que passarão para a administração privada pelos próximos 30 anos, com a expectativa de investimentos para melhorias na pavimentação, segurança e serviços. As propostas devem ser entregues até 30 de outubro. O leilão está marcado para ocorrer às 10h do dia 1º de novembro, na Bolsa de Valores de São Paulo. Portanto, em quatro meses, será definida a empresa que irá explorar a praça de pedágio no quilômetro 424 da BR 386, próximo da ponte sobre o rio Caí e da divisa com Nova Santa Rita.
Após a definição da empresa, a assinatura do contrato ocorrerá em 9 de janeiro e, um mês depois, a concessionária assume as rodovias federais. Vencerá o leilão a empresa que apresentar a tarifa mais baixa. Como o valor máximo será de 7,24, a expectativa é de que, com o leilão, esse valor possa baixar. “Acredito que não passará de 5 reais”, diz o vereador Cristiano Braatz, um dos que organizou um abaixo-assinado que recolheu 1.300 assinaturas contrárias ao pedágio. Mesmo baixando, serão, pelo menos, 10 reais para ir e voltar de Porto Alegre, já que, ao contrário do pedágio de Portão, que é do Estado, terá cobrança nos dois sentidos.
Cristiano acredita que a mobilização surtiu efeito, para baixar os valores. E também na contrapartida de melhorias, como em obras de pavimentação e duplicação, iluminação, controladores de velocidade, passarelas e serviços. Com isso, devem reduzir os acidentes, que são frequentes na rodovia, inclusive resultando em várias mortes e pessoas feridas. “Ninguém quer saber de pagar mais pedágio”, diz Cristiano, lembrando as audiências públicas que foram realizadas. Mas, como foi aprovada a concessão, a expectativa é de que a rodovia terá bem melhores condições. E, além das melhorias, a privatização e o pedágio devem gerar empregos e impostos para o município.
Na BR 290 (freeway), o pedágio deixou de ser cobrado na última semana, nas praças de Santo Antônio da Patrulha e Gravataí, além de na BR 290, em Eldorado do Sul. O contrato de manutenção com a Concepa venceu e a justificativa da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para não prorrogá-lo é que a empresa não aceitou reduzir o valor da tarifa, conforme orientação do Tribunal de Contas da União (TCU). Não deverá haver cobrança de pedágio, pelo menos, até fevereiro de 2019, quando uma nova concessionária deve assumir a freeway, assim como os demais trechos que serão privatizados.
Edição: Guilherme Baptista
Foi publicado, na semana passada, no Diário Oficial da União, o aviso de leilão para a escolha da empresa que será a responsável pelas quatro rodovias federais no Rio Grande do Sul, incluindo a BR 386 e também as BRs 101, 290 (freeway) e a 448 (Rodovia do Parque). Serão 473,4 quilômetros de concessão que passarão para a administração privada pelos próximos 30 anos, com a expectativa de investimentos para melhorias na pavimentação, segurança e serviços. As propostas devem ser entregues até 30 de outubro. O leilão está marcado para ocorrer às 10h do dia 1º de novembro, na Bolsa de Valores de São Paulo. Portanto, em quatro meses, será definida a empresa que irá explorar a praça de pedágio no quilômetro 424 da BR 386, próximo da ponte sobre o rio Caí e da divisa com Nova Santa Rita.
Após a definição da empresa, a assinatura do contrato ocorrerá em 9 de janeiro e, um mês depois, a concessionária assume as rodovias federais. Vencerá o leilão a empresa que apresentar a tarifa mais baixa. Como o valor máximo será de 7,24, a expectativa é de que, com o leilão, esse valor possa baixar. “Acredito que não passará de 5 reais”, diz o vereador Cristiano Braatz, um dos que organizou um abaixo-assinado que recolheu 1.300 assinaturas contrárias ao pedágio. Mesmo baixando, serão, pelo menos, 10 reais para ir e voltar de Porto Alegre, já que, ao contrário do pedágio de Portão, que é do Estado, terá cobrança nos dois sentidos.
Cristiano acredita que a mobilização surtiu efeito, para baixar os valores. E também na contrapartida de melhorias, como em obras de pavimentação e duplicação, iluminação, controladores de velocidade, passarelas e serviços. Com isso, devem reduzir os acidentes, que são frequentes na rodovia, inclusive resultando em várias mortes e pessoas feridas. “Ninguém quer saber de pagar mais pedágio”, diz Cristiano, lembrando as audiências públicas que foram realizadas. Mas, como foi aprovada a concessão, a expectativa é de que a rodovia terá bem melhores condições. E, além das melhorias, a privatização e o pedágio devem gerar empregos e impostos para o município.
Na BR 290 (freeway), o pedágio deixou de ser cobrado na última semana, nas praças de Santo Antônio da Patrulha e Gravataí, além de na BR 290, em Eldorado do Sul. O contrato de manutenção com a Concepa venceu e a justificativa da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para não prorrogá-lo é que a empresa não aceitou reduzir o valor da tarifa, conforme orientação do Tribunal de Contas da União (TCU). Não deverá haver cobrança de pedágio, pelo menos, até fevereiro de 2019, quando uma nova concessionária deve assumir a freeway, assim como os demais trechos que serão privatizados.
Edição: Guilherme Baptista