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Produção de veículos no Brasil cresce 23% no primeiro semestre.

A produção de veículos no Brasil subiu 23% no 1º semestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, Os dados são da associação das montadoras (Anfavea). O resultado positivo foi puxado por um recorde nas exportações e fez as fabricantes elevarem as estimativas para 2017.



Nos seis primeiros meses do ano, foram feitos 1,26 milhão de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus, contra 1,02 milhão no mesmo período de 2016. O acumulado no ano é o melhor registro desde 2015.



O avanço ocorreu em todos os segmentos, mas foi puxado por uma alta de 23% em carros leves, picapes e utilitários. O segmento de caminhões cresceu 15%, enquanto o de ônibus registrou alta de 7,9% no período.

Embora as vendas no país tenham mostrado leve melhora, com mais 3,65% no semestre, as montadoras instaladas no país estão aproveitando o momento para elevar as exportações, que cresceram 57,7%.



Foram 372.563 unidades enviadas para fora do país, entre janeiro e junho, enquanto no mesmo período do ano passado foram 236.941 veículos. O volume exportado representa 29% da produção total no Brasil.





Otimismo





Os números do primeiro semestre fizeram a Anfavea rever as projeções para 2017. A estimativa de produção passou de 2,41 milhões para 2,61 milhões de unidades, o que indica uma alta 21,5% em relação a 2016. Antes a expectativa era de alta de 11,9%.

A previsão para as exportações saltou de crescimento de 7,2% para 35,6%. A entidade previa exportar 558 mil unidades no ano, mas o número foi atualizado para 705 mil veículos. A estimativa para o volume de veículos vendidos no Brasil foi mantida em 2,067 milhão, com alta de 4% sobre 2016.





Empregos





No último ano, 6,4 mil vagas de trabalho foram fechadas nas montadoras instaladas no país. Com relação a 2014, o setor reduziu em quase 30 mil o número de empregados diretos, de 151,4 mil para 121,6 mil.

Além disso, 12.542 trabalhadores estão com alguma restrição na jornada, sendo 2.788 com os contratos suspensos (lay-off) e 9.754 no chamado Programa Seguro-Emprego (PSE), que reduz a carga horária e os salários para evitar dispensas. 

 





Informações e foto: Agência de Notícias


Edição: Rubem Pires Junior – MTb 9310/RS

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