O pedido para a criação de uma Vara Criminal na Comarca de São Sebastião do Caí foi o tema de audiência, ocorrida na quinta-feira (02/10), entre lideranças do município e os integrantes da Administração do Tribunal de Justiça do Estado (TJ RS). Na oportunidade, o Presidente da Subseção da OAB, Evaldo Kievel, entregou ofício ao Presidente do TJ, Desembargador Alberto Delgado Neto, solicitando a iniciativa.
A Diretora do Foro da Comarca, Juíza Priscila Anadon Carvalho, e o Prefeito Municipal João Marcos Guará, argumentaram sobre a importância do pedido, destacando que atualmente, de um total de aproximadamente 17 mil processos, cerca de 2.800 são relacionados à área criminal. Segundo a Juíza Priscila, os números reforçam a necessidade de uma nova Unidade Judicial no município localizado no Vale do Rio Caí.
O Presidente Alberto agradeceu a visita da comitiva, e explicou que a solicitação será encaminhada para a Corregedoria-Geral da Justiça, que fará um estudo a respeito da situação de criticidade enfrentada pela Comarca. "O pedido de Sebastião do Caí é muito importante e merece toda a nossa atenção. Faremos a análise, tendo em vista que temos a existência de questões orçamentárias que sempre são observadas. Mas a presença das lideranças locais, mobilizadas em torno do tema, é relevante, pois demonstra a integração da sociedade acerca do pedido", concluiu o Presidente.
Também participaram da audiência o 2º Vice-Presidente do TJ, Desembargador Sérgio Miguel Achutti Blattes, a Corregedora-Geral da Justiça, Desembargadora Fabianne Breton Baisch, o Presidente dos Conselhos de Comunicação Social e de Inovação e Tecnologia, Antonio Vinicius Amaro da Silveira, o Juiz Corregedor Coordenador, Max Akira Senda de Brito, a Juíza-Corregedora Betina Mostardeiro de Constantino, e os Juízes-Assessores da Presidência André Pires e Mário Guerreiro. Estiveram no encontro a Juíza de São Sebastião do Caí, Carolina Weirich, as Promotoras de Justiça Lara Guimarães Trein e Cláudia Pegoraro, a Secretária-Geral Adjunta da OAB, Regina Soares, entre outras autoridades locais.
Fonte TJRS.
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