A venda de smartphones cresceu 25,4% no primeiro trimestre de 2017, informou a consultoria IDC, que acompanha o mercado de tecnologia. Contribuíram para a retomada nas vendas, a estabilização do dólar, lançamento de novos aparelhos entre janeiro e março e a liberação do resgate do saldo de contas inativas do FGTS.
Nos primeiros três meses do ano, foram comercializados 12,4 milhões de celulares. De acordo com o analista da IDC Leonardo Munin, a base de comparação para os resultados do primeiro trimestre deste ano é fraca. No começo de 2016, alguns fatores encareceram os aparelhos no país.
O dólar em alta impactava aparelhos importados e fabricados por aqui, já que muitos componentes são trazidos de fora – no ano passado, a moeda chegou a ser cotada a R$ 4,20. “A gente viu muito fabricante sem insumo e receoso quanto ao que fazer”, diz o analista. Além disso, houve alteração na MP do Bem, que conferia descontos a smartphones feitos no país e que seguiam regras de conteúdo nacional.
Completam o quadro negativo as incertezas provocadas pelo quadro político-econômico, já que o país estava no meio do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Esse último aspecto deixava os fabricantes de aparelhos ressabiados.
Neste ano, apesar de a crise política ainda não ter passado, as variáveis econômicas deram um alívio: a moeda norte-americana deixou de oscilar tanto e a renda dos trabalhadores foi incrementada com a liberação do FGTS.
“A partir do momento que começaram a ocorrer as liberações [do FGTS inativo], houve uma venda boa. Tem muita gente que trocou de celular”, afirma Munin.
A chegada de uma renda extra ajudou, mas o mercado de smartphones já vinha se recuperando. Dos últimos 11 meses, houve alta nas vendas em 10 deles. A base de aparelhos no Brasil é antiga, diz Munin, já que muita gente foi deixando a troca por um dispositivo melhor para mais tarde.
Informações e foto: Agência de Notícias
Edição: Rubem Pires Junior – MTb 9310/RS
Nos primeiros três meses do ano, foram comercializados 12,4 milhões de celulares. De acordo com o analista da IDC Leonardo Munin, a base de comparação para os resultados do primeiro trimestre deste ano é fraca. No começo de 2016, alguns fatores encareceram os aparelhos no país.
O dólar em alta impactava aparelhos importados e fabricados por aqui, já que muitos componentes são trazidos de fora – no ano passado, a moeda chegou a ser cotada a R$ 4,20. “A gente viu muito fabricante sem insumo e receoso quanto ao que fazer”, diz o analista. Além disso, houve alteração na MP do Bem, que conferia descontos a smartphones feitos no país e que seguiam regras de conteúdo nacional.
Completam o quadro negativo as incertezas provocadas pelo quadro político-econômico, já que o país estava no meio do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Esse último aspecto deixava os fabricantes de aparelhos ressabiados.
Neste ano, apesar de a crise política ainda não ter passado, as variáveis econômicas deram um alívio: a moeda norte-americana deixou de oscilar tanto e a renda dos trabalhadores foi incrementada com a liberação do FGTS.
“A partir do momento que começaram a ocorrer as liberações [do FGTS inativo], houve uma venda boa. Tem muita gente que trocou de celular”, afirma Munin.
A chegada de uma renda extra ajudou, mas o mercado de smartphones já vinha se recuperando. Dos últimos 11 meses, houve alta nas vendas em 10 deles. A base de aparelhos no Brasil é antiga, diz Munin, já que muita gente foi deixando a troca por um dispositivo melhor para mais tarde.
Informações e foto: Agência de Notícias
Edição: Rubem Pires Junior – MTb 9310/RS