Os protestos nas rodovias, principalmente contra os aumentos dos combustíveis, já estão causando desabastecimento. E o que mais está faltando é justamente combustível. Filas se formaram e, em alguns postos de combustíveis da regiã,o já está faltando gasolina. Devido aos bloqueios nas estradas, impedindo a passagem de caminhões, algumas indústrias estão suspendendo a produção. Também mercadorias começam a faltar em supermercados, assim como gás de cozinha nos distribuidores. Linhas de ônibus no Estado alteraram horários e o aeroporto em Porto Alegre pode ficar sem combustível para os aviões a partir desta quinta-feira.
Os protestos nas rodovias continuam e, nesta quinta-feira, 24 de maio, entram no seu quarto dia. As manifestações dos caminhoneiros, que ganhou também o apoio de agricultores e outras categorias, têm aumentado o número de locais. Na RS 122, continua o protesto na altura do quilômetro 16, em São Sebastião do Caí. Em Montenegro, o frigorífico JBS conseguiu uma liminar na Justiça determinando o acesso à fábrica, já que o protesto junto à BR 470 impedia o tráfego de caminhões nesta quarta-feira. Mesmo assim, muitos outros caminhoneiros aderiram à paralisação e estacionaram seus veículos próximo ao trevo de acesso. Na RSC 287, RS 240 e BR 386, em Montenegro, também têm ocorrido protestos. O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS) também obteve na Justiça liminares liberando a passagem de caminhões com os produtos, já que os transportadores estão com dificuldades para recolher leite nas propriedades, levar para as empresas e fazer a distribuição.
A Petrobras anunciou uma nova redução no preço do óleo diesel nas refinarias. A diminuição deverá ser de 10% e começa a vigorar nesta quinta-feira, com a expectativa de redução de 25 centavos por litro ao consumidor. A medida terá validade por 15 dias e depois o valor normal será retomado gradativamente. A intenção da Petrobras é de aprofundar o diálogo entre governo federal e caminhoneiros. Mesmo assim, a Petrobras informou que a medida não interfere na política de preços praticada pela empresa, onde os preços dos combustíveis são influenciados pelo mercado internacional e a flutuação cambial. A redução não será aplicada à gasolina.
Guilherme Baptista
Os protestos nas rodovias continuam e, nesta quinta-feira, 24 de maio, entram no seu quarto dia. As manifestações dos caminhoneiros, que ganhou também o apoio de agricultores e outras categorias, têm aumentado o número de locais. Na RS 122, continua o protesto na altura do quilômetro 16, em São Sebastião do Caí. Em Montenegro, o frigorífico JBS conseguiu uma liminar na Justiça determinando o acesso à fábrica, já que o protesto junto à BR 470 impedia o tráfego de caminhões nesta quarta-feira. Mesmo assim, muitos outros caminhoneiros aderiram à paralisação e estacionaram seus veículos próximo ao trevo de acesso. Na RSC 287, RS 240 e BR 386, em Montenegro, também têm ocorrido protestos. O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS) também obteve na Justiça liminares liberando a passagem de caminhões com os produtos, já que os transportadores estão com dificuldades para recolher leite nas propriedades, levar para as empresas e fazer a distribuição.
A Petrobras anunciou uma nova redução no preço do óleo diesel nas refinarias. A diminuição deverá ser de 10% e começa a vigorar nesta quinta-feira, com a expectativa de redução de 25 centavos por litro ao consumidor. A medida terá validade por 15 dias e depois o valor normal será retomado gradativamente. A intenção da Petrobras é de aprofundar o diálogo entre governo federal e caminhoneiros. Mesmo assim, a Petrobras informou que a medida não interfere na política de preços praticada pela empresa, onde os preços dos combustíveis são influenciados pelo mercado internacional e a flutuação cambial. A redução não será aplicada à gasolina.
Guilherme Baptista