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Contratações temporárias de final de ano podem ser uma chance para uma futura efetivação
De acordo com um levantamento feito nas 27 capitais e no interior do país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), oito em cada dez (84,6%) empresários não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para este fim de ano, incluindo os temporários.
Apenas 15,4% dos empresários consultados manifestaram a intenção de reforçar o quadro de funcionários. Para quem não vai contratar, seja temporário ou efetivo, a principal razão é não ver necessidade na ampliação do quadro de funcionários, acreditando que a equipe atual dará conta do volume de clientes aguardados para o período (46,6%). Outras justificativas são a expectativa de baixa demanda no fim do ano (13,2%) e a falta de dinheiro para pagar mão de obra extra (12,2%). Mesmo sem reforçar o tamanho da equipe, 45,9% desses empresários também disseram que não irão alterar a jornada de trabalho de seus funcionários por não haver um aumento significativo no número de clientes. Os que vão aumentar o número de horas trabalhadas por dia da atual equipe são apenas 10,8% da amostra.
Mesmo com expectativa de retração de 3,5% no faturamento do varejo e recuo de 2,4% em postos de trabalho temporários ofertados em relação a 2015, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Natal deste ano vá gerar 135 mil contratações temporárias em todo o Brasil.
No RS contratações serão tímidas
Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) com 384 empresas — das cidades de Porto Alegre, Ijuí, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria indica — que somente 13,4% dos estabelecimentos que costumam ter aumento de vendas no período pretendem recrutar trabalhadores temporários. Em 2015, o percentual foi de 22,7%.
Os dados da Pesquisa de Temporários 2016 apontam ainda que as contratações devem ser por um período menor. Ano passado, 58% dos estabelecimentos ainda não haviam iniciado as admissões até o final de agosto. Agora, o percentual sobe para 72,7%.
Conforme o levantamento, 49,8% das lojas devem repetir o número de contratações do ano passado. Somente 9,7% dos estabelecimentos vão aumentar as vagas e 35% pretendem absorver um contingente menor. A maior parte das oportunidades (85,2%) é para atividades de vendas ou setor comercial.
Vale a pena procurar
Sempre vale a pena procurar uma vaga temporária. Em uma simples caminhada pelas ruas das cidades, em especial pelo interior e pelo Litoral (aonde o fluxo de pessoas aumenta muito nesse período) pode-se encontrar cartazes fixados em estabelecimentos comerciais oferecendo vagas temporárias. Mesmo para quem busca algo fixo, o trabalho provisório pode ser uma oportunidade de voltar ao mercado. Entre as vantagens estão a chance de ser efetivado, a retomada do ritmo de trabalho, fortalecimento da autoestima, reforço nas finanças no final de ano e ampliação dos contatos profissionais. Ainda de acordo com a CNC, um em cada oito trabalhadores podem ser efetivados após o período do contrato temporário.
Para os trabalhadores do RS, ofertas de vagas podem ser acessadas pelo http://www.fgtas.rs.gov.br/trabalhador além de agências de recursos humanos.
Rubem Pires Junior – Jornalista – MTb 931
Informações: SPC Brasil e Fecomercio RS
Imagem: Divulgação
Apenas 15,4% dos empresários consultados manifestaram a intenção de reforçar o quadro de funcionários. Para quem não vai contratar, seja temporário ou efetivo, a principal razão é não ver necessidade na ampliação do quadro de funcionários, acreditando que a equipe atual dará conta do volume de clientes aguardados para o período (46,6%). Outras justificativas são a expectativa de baixa demanda no fim do ano (13,2%) e a falta de dinheiro para pagar mão de obra extra (12,2%). Mesmo sem reforçar o tamanho da equipe, 45,9% desses empresários também disseram que não irão alterar a jornada de trabalho de seus funcionários por não haver um aumento significativo no número de clientes. Os que vão aumentar o número de horas trabalhadas por dia da atual equipe são apenas 10,8% da amostra.
Mesmo com expectativa de retração de 3,5% no faturamento do varejo e recuo de 2,4% em postos de trabalho temporários ofertados em relação a 2015, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Natal deste ano vá gerar 135 mil contratações temporárias em todo o Brasil.
No RS contratações serão tímidas
Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) com 384 empresas — das cidades de Porto Alegre, Ijuí, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria indica — que somente 13,4% dos estabelecimentos que costumam ter aumento de vendas no período pretendem recrutar trabalhadores temporários. Em 2015, o percentual foi de 22,7%.
Os dados da Pesquisa de Temporários 2016 apontam ainda que as contratações devem ser por um período menor. Ano passado, 58% dos estabelecimentos ainda não haviam iniciado as admissões até o final de agosto. Agora, o percentual sobe para 72,7%.
Conforme o levantamento, 49,8% das lojas devem repetir o número de contratações do ano passado. Somente 9,7% dos estabelecimentos vão aumentar as vagas e 35% pretendem absorver um contingente menor. A maior parte das oportunidades (85,2%) é para atividades de vendas ou setor comercial.
Vale a pena procurar
Sempre vale a pena procurar uma vaga temporária. Em uma simples caminhada pelas ruas das cidades, em especial pelo interior e pelo Litoral (aonde o fluxo de pessoas aumenta muito nesse período) pode-se encontrar cartazes fixados em estabelecimentos comerciais oferecendo vagas temporárias. Mesmo para quem busca algo fixo, o trabalho provisório pode ser uma oportunidade de voltar ao mercado. Entre as vantagens estão a chance de ser efetivado, a retomada do ritmo de trabalho, fortalecimento da autoestima, reforço nas finanças no final de ano e ampliação dos contatos profissionais. Ainda de acordo com a CNC, um em cada oito trabalhadores podem ser efetivados após o período do contrato temporário.
Para os trabalhadores do RS, ofertas de vagas podem ser acessadas pelo http://www.fgtas.rs.gov.br/trabalhador além de agências de recursos humanos.
Rubem Pires Junior – Jornalista – MTb 931
Informações: SPC Brasil e Fecomercio RS
Imagem: Divulgação