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Correios perdem 20 mil postos de trabalho em cinco anos. Funcionários iniciam greve nessa segunda-feira.
Os trabalhadores dos Correios decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir da segunda-feira (11). A categoria contesta, por exemplo, a não realização de concursos públicos desde 2011, para a reposição de postos de trabalho perdidos, e a "insistência" por parte da empresa para que funcionários aceitem ingressar em planos de demissão voluntária, que ganharam ênfase nos últimos anos, segundo a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares).
É esperada a adesão dos 36 sindicatos filiados, em todos os Estados, "contra a retirada de direitos dos trabalhadores, as demissões e a privatização dos Correios".
"Não há nenhum impedimento para a realização de um novo concurso, provocando a queda na qualidade dos serviços da estatal", disse a federação, por meio de sua assessoria de imprensa.
Corte de 20 mil funcionários em 5 anos
Uma redução de quase 20 mil funcionários foi conduzida pelos Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) nos últimos cinco anos. O quadro caiu de 125,4 mil empregados em 2013 para os atuais 106 mil - ou um corte de 15,5%.
A força de trabalho está sendo adequada, diz a companhia, com investimento em "automação da triagem e em inovações tecnológicas para melhorar os processos internos e aumentar a qualidade dos serviços prestados". Segundo a empresa afirma, a maioria dos desligamentos foi provocada pela adesão de funcionários ao Programa de Demissão Incentivada.
Para os sindicatos que representam os funcionários da empresa, o corte de pessoal é uma tentativa de "sucateamento", com o objetivo de manchar a imagem dos serviços prestados e levar a estatal a um processo de privatização.
A Fentect defende que, para não comprometer a qualidade na prestação do serviço, os Correios deveriam ter hoje um quadro de 140 mil funcionários.
Os Correios afirmam que "a empresa não está sendo sucateada" e que "a atual gestão trabalha para recuperar e fortalecer os Correios", com a adoção de uma nova política comercial, "que permite maior participação dos Correios no segmento de encomendas".
Informações e foto: Agência de Notícias
Edição Rubem Pires Junior – MTb 9310/RS
É esperada a adesão dos 36 sindicatos filiados, em todos os Estados, "contra a retirada de direitos dos trabalhadores, as demissões e a privatização dos Correios".
"Não há nenhum impedimento para a realização de um novo concurso, provocando a queda na qualidade dos serviços da estatal", disse a federação, por meio de sua assessoria de imprensa.
Corte de 20 mil funcionários em 5 anos
Uma redução de quase 20 mil funcionários foi conduzida pelos Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) nos últimos cinco anos. O quadro caiu de 125,4 mil empregados em 2013 para os atuais 106 mil - ou um corte de 15,5%.
A força de trabalho está sendo adequada, diz a companhia, com investimento em "automação da triagem e em inovações tecnológicas para melhorar os processos internos e aumentar a qualidade dos serviços prestados". Segundo a empresa afirma, a maioria dos desligamentos foi provocada pela adesão de funcionários ao Programa de Demissão Incentivada.
Para os sindicatos que representam os funcionários da empresa, o corte de pessoal é uma tentativa de "sucateamento", com o objetivo de manchar a imagem dos serviços prestados e levar a estatal a um processo de privatização.
A Fentect defende que, para não comprometer a qualidade na prestação do serviço, os Correios deveriam ter hoje um quadro de 140 mil funcionários.
Os Correios afirmam que "a empresa não está sendo sucateada" e que "a atual gestão trabalha para recuperar e fortalecer os Correios", com a adoção de uma nova política comercial, "que permite maior participação dos Correios no segmento de encomendas".
Informações e foto: Agência de Notícias
Edição Rubem Pires Junior – MTb 9310/RS