Notícias

CPFL adquire AES Sul que passa a se chamar RGE Sul e pretende investir R$ 1 bilhão na modernização de rede

O Grupo CPFL planeja investir cerca de R$ 1 bilhão na modernização da rede elétrica da recém-adquirida AES Sul, que passará a se chamar RGE Sul - ao longo dos próximos anos, afirmou a companhia em comunicado à imprensa. O investimento tem como objetivo dar continuidade ao processo de melhoria dos indicadores operacionais da concessionária.



O grupo pretende que todos os processos e sistemas operacionais, comerciais e corporativos da distribuidora gaúcha sejam gradativamente migrados para os padrões do Grupo CPFL, adotados por suas oito distribuidoras.



Do ponto de vista operacional, a incorporação da AES Sul à base de distribuição da CPFL leva o número de clientes do grupo a 9,1 milhões, ante os 7,8 milhões anteriores, enquanto os municípios atendidos pelas concessionárias da companhia aumentam de 561 para 679. Já o volume de energia faturada, com base em dados de 2015, cresce de 58 mil GWh para 67 mil GWh. Com isso, a participação de mercado da CPFL no segmento de distribuição chega a 14,3%, ante os anteriores e 12,4%.



A compra da AES Sul pela CPFL Energia foi concluída na segunda-feira, dia 31 de outubro. Com isso, o grupo paulista assumiu a operação da concessionária gaúcha, ampliando a presença da CPFL no Rio Grande do Sul, onde já atuava por meio da RGE. Agora a CPFL passa a ser responsável pelo fornecimento de 65% da energia do Estado, atendendo 2,7 milhões de cliente, em 373 cidades.



Pelos termos da operação, a CPFL Energia irá pagar R$ 1,7 bilhão à The AES Corp. pela compra da AES Sul e assumirá R$ 1,1 bilhão em dívidas da concessionária, de modo que o valor final do negócio é de R$ 2,8 bilhões.



A CPFL informou que já negociou com instituições financeiras a captação de recursos para financiar a aquisição, mas não detalhou a estrutura da operação. Disse apenas que os recursos obtidos serão complementados com o dinheiro em caixa da companhia. "A aquisição não irá implicar quebra dos limites de alavancagem financeira do grupo."



Rubem Pires Junior – MTb 9310/RS

Informações e foto: Agência de notícias

Adicionar Comentário