Duas escolas de São Sebastião do Caí participam do projeto “Viajando pelo Brasil através das cartas”.
Conforme a professora Janaina Flores, que leciona na Escola Estadual de Ensino Fundamental Josefina Jacques Noronha, do bairro Vila Rica, e na Escola Municipal São José, do Loteamento Popular, 38 alunos das quartas séries dos dois colégios, entre 9 e 10 anos, participam da troca de cartas com estudantes de todo o país. A ideia surgiu nas redes sociais, por meio da troca de informações entre professores. O objetivo é de incentivar os alunos a escrever e ler.
Em março deste ano, foram enviadas as primeiras cartas, num intercâmbio entre 26 escolas, de dez Estados. Cada aluno escreveu sua carta, colocou no envelope e botou selo no Correio. Num primeiro momento, eles escreveram sobre a cidade e a escola. Duas semanas atrás, foi enviada a segunda carta, para alunos do Rio de Janeiro e São Paulo, onde contam suas histórias.
Maria Luiza e Artur, ambos de 9 anos e da escola Josefina, revelaram que escreveram sobre a festa junina do colégio e também sobre a Festa da Bergamota. Agora eles esperam também receber as cartinhas dos outros alunos. Também foram enviadas fotos, como de pontos turísticos, e cartões-postais. “A maioria dos alunos nem sabia o que era um cartão-postal e nem que se colocavam selos para enviar cartas”, conta . Na era das redes sociais e da informática, práticas que eram comuns antigamente para se comunicar deram lugar às correspondências eletrônicas, como por email e whatsapp.
O projeto já ganhou destaque da grande imprensa nacional, por meio de reportagens de emissoras de televisão e jornais. Janaina destaca que, por meio das cartas, os estudantes desenvolvem o aprendizado em várias disciplinas, como português, geografia e história. Conhecem realidades diferentes do Brasil. Mostraram preocupação, por exemplo, com o relato de alunos do Sergipe, que sequer tem uma escola, tendo de estudar em salas improvisadas.
Também chama a atenção a culinária e as frutas típicas de cada região. Alunos do Nordeste, por exemplo, ficaram curiosos em conhecer a bergamota, fruta que, em outras regiões leva o nome de tangerina ou mexerica. Nas escolas do Caí, que participam do projeto, o momento mais esperado pelos alunos participantes é a chegada do carteiro trazendo as cartinhas. Os alunos fazem questão de ler em voz alta as cartas que recebem, compartilhando as histórias com os colegas.
A professora Janaina, que é uma das coordenadoras do projeto no país, espera que o "Viajando pelo Brasil através das cartas" seja ampliado, envolvendo mais estudantes, estimulando a escrita, a leitura e o vocabulário, além da busca do conhecimento e da informação, formando também laços de amizade com crianças da mesma idade de todo o país. Assim, eles trocam experiências e compartilham conhecimentos. O projeto tem cinco professoras autoras no país: Charleny Aparecida de Moura Fernandes (Minas Gerais), Fabiana Pinto Gomes Lima (Rio de Janeiro), Janaína Flores (Rio Grande do Sul), Paula Fernanda Correa do Prado (São Paulo) e Susana Alves da Silva (Distrito Federal).
Na última semana, os alunos também entregaram cartinhas aos bombeiros. Foi uma homenagem pelo Dia do Bombeiro Voluntário. E já enviaram mais cartas. Estão ansiosos agora aguardando receber mais cartaz de todo o Brasil, numa forma de aprendizado que está alegrando a todos. “Os alunos respiram cartas. Escrevem para todos na escola. Colegas, amigos, professores, funcionários, parentes”, comemora Janaina, que já notou melhora na escrita e, principalmente, na leitura nesse tempo que iniciou o projeto. “Cada cartinha é uma surpresa, emoção e muita aprendizagem em uma só folha”, conclui a professora Janaina Flores.
Edição: Guilherme Baptista
Conforme a professora Janaina Flores, que leciona na Escola Estadual de Ensino Fundamental Josefina Jacques Noronha, do bairro Vila Rica, e na Escola Municipal São José, do Loteamento Popular, 38 alunos das quartas séries dos dois colégios, entre 9 e 10 anos, participam da troca de cartas com estudantes de todo o país. A ideia surgiu nas redes sociais, por meio da troca de informações entre professores. O objetivo é de incentivar os alunos a escrever e ler.
Em março deste ano, foram enviadas as primeiras cartas, num intercâmbio entre 26 escolas, de dez Estados. Cada aluno escreveu sua carta, colocou no envelope e botou selo no Correio. Num primeiro momento, eles escreveram sobre a cidade e a escola. Duas semanas atrás, foi enviada a segunda carta, para alunos do Rio de Janeiro e São Paulo, onde contam suas histórias.
Maria Luiza e Artur, ambos de 9 anos e da escola Josefina, revelaram que escreveram sobre a festa junina do colégio e também sobre a Festa da Bergamota. Agora eles esperam também receber as cartinhas dos outros alunos. Também foram enviadas fotos, como de pontos turísticos, e cartões-postais. “A maioria dos alunos nem sabia o que era um cartão-postal e nem que se colocavam selos para enviar cartas”, conta . Na era das redes sociais e da informática, práticas que eram comuns antigamente para se comunicar deram lugar às correspondências eletrônicas, como por email e whatsapp.
O projeto já ganhou destaque da grande imprensa nacional, por meio de reportagens de emissoras de televisão e jornais. Janaina destaca que, por meio das cartas, os estudantes desenvolvem o aprendizado em várias disciplinas, como português, geografia e história. Conhecem realidades diferentes do Brasil. Mostraram preocupação, por exemplo, com o relato de alunos do Sergipe, que sequer tem uma escola, tendo de estudar em salas improvisadas.
Também chama a atenção a culinária e as frutas típicas de cada região. Alunos do Nordeste, por exemplo, ficaram curiosos em conhecer a bergamota, fruta que, em outras regiões leva o nome de tangerina ou mexerica. Nas escolas do Caí, que participam do projeto, o momento mais esperado pelos alunos participantes é a chegada do carteiro trazendo as cartinhas. Os alunos fazem questão de ler em voz alta as cartas que recebem, compartilhando as histórias com os colegas.
A professora Janaina, que é uma das coordenadoras do projeto no país, espera que o "Viajando pelo Brasil através das cartas" seja ampliado, envolvendo mais estudantes, estimulando a escrita, a leitura e o vocabulário, além da busca do conhecimento e da informação, formando também laços de amizade com crianças da mesma idade de todo o país. Assim, eles trocam experiências e compartilham conhecimentos. O projeto tem cinco professoras autoras no país: Charleny Aparecida de Moura Fernandes (Minas Gerais), Fabiana Pinto Gomes Lima (Rio de Janeiro), Janaína Flores (Rio Grande do Sul), Paula Fernanda Correa do Prado (São Paulo) e Susana Alves da Silva (Distrito Federal).
Na última semana, os alunos também entregaram cartinhas aos bombeiros. Foi uma homenagem pelo Dia do Bombeiro Voluntário. E já enviaram mais cartas. Estão ansiosos agora aguardando receber mais cartaz de todo o Brasil, numa forma de aprendizado que está alegrando a todos. “Os alunos respiram cartas. Escrevem para todos na escola. Colegas, amigos, professores, funcionários, parentes”, comemora Janaina, que já notou melhora na escrita e, principalmente, na leitura nesse tempo que iniciou o projeto. “Cada cartinha é uma surpresa, emoção e muita aprendizagem em uma só folha”, conclui a professora Janaina Flores.
Edição: Guilherme Baptista