“Temos que comemorar, mas ainda tem muito que avançar”. A declaração é da delegada Cleusa Spinato, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) do Vale do Caí e também da DP do Caí. A doutora Cleusa ressalta a importância da Lei Maria da Penha, implantada faz 12 anos, que trouxe medidas protetivas para evitar a violência contra a mulher. Mesmo assim, ela admite que ainda é necessária uma rede maior de proteção.
Cleusa cita casos graves de feminicídio, que chegaram a resultar em mortes, como o da terapeuta ocupacional Mariane da Silva Isbarrola, 30 anos, do CAPS de Montenegro, morta a facada pelo ex-marido em Porto Alegre em abril deste ano. E do caso da mãe e duas filhas dela mortas também a facadas pelo ex-marido da mulher, em 2016, em Bom Princípio. “As mulheres não podem subestimar o risco”, alerta a delegada, sobre a importância de denunciar os casos de ameaça, estupro, agressão. As denúncias podem ocorrer tanto nas delegacias e Brigada Militar, como pelo telefone 180. Familiares, amigos e vizinhos também podem fazer denúncias, mesmo de maneira anônima.
Dentro da rede de proteção, a delegada Cleusa está na luta pela implantação da casa de acolhimento Filhas de Maria. A moradia está sendo construída no interior de Montenegro, em local mantido sob sigilo, para receber mulheres vítimas de violência e seus filhos. Para a sua implantação, foi acertada uma parceria entre a Delegacia da Mulher, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (Comdim), Cufa e Recreo. “Estamos assinando convênios com as Prefeituras da região”, informa a delegada, lembrando que o atendimento, por meio do Recreo, já está ocorrendo, mas com a nova casa terá uma estrutura bem melhor.
Edição: Guilherme Baptista
Cleusa cita casos graves de feminicídio, que chegaram a resultar em mortes, como o da terapeuta ocupacional Mariane da Silva Isbarrola, 30 anos, do CAPS de Montenegro, morta a facada pelo ex-marido em Porto Alegre em abril deste ano. E do caso da mãe e duas filhas dela mortas também a facadas pelo ex-marido da mulher, em 2016, em Bom Princípio. “As mulheres não podem subestimar o risco”, alerta a delegada, sobre a importância de denunciar os casos de ameaça, estupro, agressão. As denúncias podem ocorrer tanto nas delegacias e Brigada Militar, como pelo telefone 180. Familiares, amigos e vizinhos também podem fazer denúncias, mesmo de maneira anônima.
Dentro da rede de proteção, a delegada Cleusa está na luta pela implantação da casa de acolhimento Filhas de Maria. A moradia está sendo construída no interior de Montenegro, em local mantido sob sigilo, para receber mulheres vítimas de violência e seus filhos. Para a sua implantação, foi acertada uma parceria entre a Delegacia da Mulher, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (Comdim), Cufa e Recreo. “Estamos assinando convênios com as Prefeituras da região”, informa a delegada, lembrando que o atendimento, por meio do Recreo, já está ocorrendo, mas com a nova casa terá uma estrutura bem melhor.
Edição: Guilherme Baptista