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Greve dos médicos peritos do INSS deixa mais de 2 milhões de pessoas com problemas para receberem seus benefícios

A greve dos médicos peritos do INSS que iniciou no dia 4 de setembro de 2015 foi amenizada pela decisão da categoria de voltar ao trabalho, mas em “estado de greve”. O retorno se deu no dia 25 de janeiro. O Presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos, Francisco Eduardo Cardoso Alvez, informa que está difícil a negociação entre o governo e a classe e por isso, para não continuar prejudicando milhões de pessoas, a categoria decidiu voltar ao trabalho atendendo de forma prioritária as pessoas que estão na situação mais complicada, ou seja, aquelas que estão sem receber seus benefícios de auxílio-doença. Muitos trabalhadores estão quase seis meses sem receberem seu benefício, e isso vem causando inúmeros transtornos. Muitas pessoas tem recorrido à ajuda de amigos e parentes para poderem honrar as contas, ou recorrendo à empréstimos bancários para poderem sobreviver.



Os trabalhadores não recebem os valores que tem direito, porque a Previdência não paga o benefício alegando que eles têm que voltar ao trabalho. Por outro lado, as empresas não pagam, pois não aceitam que os trabalhadores retornem ao trabalho sem a alta da perícia.



Aproximadamente 70 mil perícias médicas foram realizadas nos três primeiros dias de retorno ao trabalho nas unidades do INSS. A média diária de 24 mil atendimentos fica um pouco abaixo da média  anterior ao início da greve.



Dúvidas e agendamentos de perícias podem ser feitas através do site www.previdencia.gov.br pelo fone 135 ou então nas próprias agências do INSS.





Rubem Pires Junior - Jornalista - MTb 9310/RS

Foto: INSS/Divulgação 





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