Durante entrevista coletiva na última quinta-feira, 12 de julho, os diretores do Grupo Vibra, Gerson Müller (diretor-superintendente) e Flávio Rogério Wallauer (diretor comercial e marketing), fizeram questão de lembrar das origens da empresa que vem tendo um grande crescimento e hoje já é a terceira maior do segmento no país no setor privado, atrás apenas de BRF e JBS. Gerson, filho do empresário Heitor Müller, e Flávio, filho do também empresário Flávio Wallauer, recordaram o início da vocação dos pais e que a nova geração está dando seguimento.
Foi na Granja Pinheiros, na Esquina da Sorte, em Montenegro, que tudo começou 50 anos atrás. Naqueles aviários, iniciou a Frangosul, que depois foi vendida, em 1998, para o grupo francês Doux e mais tarde a JBS assumiu. Mas os empreendedores montenegrinos seguiram investindo nos alimentos derivados de frango, primeiro com a Agrogen e que depois virou o Grupo Vibra.
O grupo já conta com 18 unidades espalhadas por Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, incluindo frigoríficos, fábricas de ração, incubatórios e agora o Centro de Inovação Vibra (CIV). Com cerca de 4 mil funcionários, já atua em 35 países, por meio das marcas Nat e Ávia. Em Montenegro, na margem da RS 124, além do escritório central, com a sede da empresa, também tem incubatório com capacidade para 6,5 milhões de matrizes, fábrica de ração e laboratório, além do CIV que foi inaugurado nesta semana.
"Temos a intenção de investir mais no Rio Grande do Sul”, diz Gerson, mas ele lembra o momento de cautela em razão da crise econômica. Atualmente aproximadamente 50% dos 150 produtos da Vibra são destinados ao mercado interno e a outra metade para a exportação. “Estamos buscando alternativas para o crescimento”, completa Müller, citando que poderão ocorrer mais investimentos, inclusive na região. “A empresa está pronta para crescer”, ressalta Flávio.
Gerson ressalta a parceria com os produtores. “Tudo começa na granja”, lembra Gerson, destacando o apoio aos produtores integrados, desde o auxílio para a obtenção de financiamentos, cuidados com a legislação ambiental e o acompanhamento. “São mais de mil aviários”, calcula.
Centro de Inovação
Potencializar o lançamento de alimentos derivados de frango com valor agregado para os mercados nacional e internacional é a principal missão do Centro de Inovação Vibra (CIV), que foi inaugurado na última quarta-feira, em Montenegro. Entre as metas, está de renovar seu portfólio em 25% até 2022.
O núcleo de inovação, que integra o CIV, é formado por mais de 200 pessoas. A integração entre equipes de departamentos como P&D, marketing, qualidade e a central de relacionamento com o consumidor, permitirá propor, testar e criar novas tecnologias de produção, modos de preparo e produtos diferenciados, de forma mais ágil, reduzindo o tempo em até 30%.
O CIV comporta uma planta-piloto com capacidade para realizar pesquisas experimentais e simular operações fabris. É composta por misturadores de massa, embutideira, estufa, forno industrial, balanças e seladores, além de cabine sensorial, cozinha experimental e gastronômica. A cabine permite avaliar o desempenho do produto para o cliente e o consumidor, levando em consideração itens como aparência, textura e sabor.
Cada vez mais, os consumidores vão encontrar a marca Nat, do Grupo Vibra, em supermercados e pontos de venda. Isso inclui a comercialização de frangos resfriados, congelados e cortes especiais, como filé em cubos e em tiras. E ainda coração, miúdos, linguiças, salsichas e frango inteiro. O crescimento ocorre também no mercado internacional. No ano passado, foi inaugurada uma subsidiária integral em Dubai. Em menos de um ano de atuação, o volume de exportações para os Emirados Árabes aumentou mais de 10%.
Edição: Guilherme Baptista
Foi na Granja Pinheiros, na Esquina da Sorte, em Montenegro, que tudo começou 50 anos atrás. Naqueles aviários, iniciou a Frangosul, que depois foi vendida, em 1998, para o grupo francês Doux e mais tarde a JBS assumiu. Mas os empreendedores montenegrinos seguiram investindo nos alimentos derivados de frango, primeiro com a Agrogen e que depois virou o Grupo Vibra.
O grupo já conta com 18 unidades espalhadas por Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, incluindo frigoríficos, fábricas de ração, incubatórios e agora o Centro de Inovação Vibra (CIV). Com cerca de 4 mil funcionários, já atua em 35 países, por meio das marcas Nat e Ávia. Em Montenegro, na margem da RS 124, além do escritório central, com a sede da empresa, também tem incubatório com capacidade para 6,5 milhões de matrizes, fábrica de ração e laboratório, além do CIV que foi inaugurado nesta semana.
"Temos a intenção de investir mais no Rio Grande do Sul”, diz Gerson, mas ele lembra o momento de cautela em razão da crise econômica. Atualmente aproximadamente 50% dos 150 produtos da Vibra são destinados ao mercado interno e a outra metade para a exportação. “Estamos buscando alternativas para o crescimento”, completa Müller, citando que poderão ocorrer mais investimentos, inclusive na região. “A empresa está pronta para crescer”, ressalta Flávio.
Gerson ressalta a parceria com os produtores. “Tudo começa na granja”, lembra Gerson, destacando o apoio aos produtores integrados, desde o auxílio para a obtenção de financiamentos, cuidados com a legislação ambiental e o acompanhamento. “São mais de mil aviários”, calcula.
Centro de Inovação
Potencializar o lançamento de alimentos derivados de frango com valor agregado para os mercados nacional e internacional é a principal missão do Centro de Inovação Vibra (CIV), que foi inaugurado na última quarta-feira, em Montenegro. Entre as metas, está de renovar seu portfólio em 25% até 2022.
O núcleo de inovação, que integra o CIV, é formado por mais de 200 pessoas. A integração entre equipes de departamentos como P&D, marketing, qualidade e a central de relacionamento com o consumidor, permitirá propor, testar e criar novas tecnologias de produção, modos de preparo e produtos diferenciados, de forma mais ágil, reduzindo o tempo em até 30%.
O CIV comporta uma planta-piloto com capacidade para realizar pesquisas experimentais e simular operações fabris. É composta por misturadores de massa, embutideira, estufa, forno industrial, balanças e seladores, além de cabine sensorial, cozinha experimental e gastronômica. A cabine permite avaliar o desempenho do produto para o cliente e o consumidor, levando em consideração itens como aparência, textura e sabor.
Cada vez mais, os consumidores vão encontrar a marca Nat, do Grupo Vibra, em supermercados e pontos de venda. Isso inclui a comercialização de frangos resfriados, congelados e cortes especiais, como filé em cubos e em tiras. E ainda coração, miúdos, linguiças, salsichas e frango inteiro. O crescimento ocorre também no mercado internacional. No ano passado, foi inaugurada uma subsidiária integral em Dubai. Em menos de um ano de atuação, o volume de exportações para os Emirados Árabes aumentou mais de 10%.
Edição: Guilherme Baptista