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Melhora na economia e expectativa de nova Previdência ampliam confiança no Brasil

A melhora na economia brasileira com o fim da recessão e a expectativa de realização das reformas econômicas, em especial a da Previdência Social, vem aumentando a confiança de empresários, investidores e consumidores em relação aos rumos do País.

 

Calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador de confiança do empresário alcançou 98 pontos em janeiro, o maior nível em cinco anos, enquanto dados setoriais de confiança como da indústria, comércio, serviços e consumo registraram novas altas. O indicador que mede a confiança dos consumidores, por exemplo, avançou pelo quarto mês consecutivo em janeiro, marcando 96,6 pontos, o maior patamar para o indicador desde 2014.

 

Agenda reformista

 

Para o economista-chefe da GO Associados, Eduardo Velho, o otimismo com a economia brasileira está ligado à expectativa de que o governo federal consiga realizar reformas como a da Previdência Social, considerada essencial para ajustar as contas públicas e garantir o crescimento econômico. “As sondagens de confiança estão baseadas na permanência da inflação baixa, e um governo com linha reformista, liberal”, afirma.

 

“A reforma da Previdência é o divisor de águas do país. Ela que vai definir se o Brasil crescerá mais, se os juros vão se manter baixos e se o faturamento das empresas vai aumentar”, aponta. Para ele, o cenário de melhora do ambiente econômico e de confirmação do otimismo estará em risco caso a agenda de reformas não tenha sucesso no Congresso Nacional.

 

Consolidação

 

Esse cenário também é enfatizado pelo economista do banco Haitong, Flávio Serrano, que enxerga na reforma da Previdência um fator de estabilidade e garantia de crescimento econômico no futuro. “A aprovação da reforma da Previdência geraria um impulso adicional e com certeza aumentaria o crescimento econômico”, destaca.

 

Indicadores positivos

 

Em meio à expectativa em relação às reformas econômicas, o Brasil continua reunindo bons resultados nos indicadores econômicos. Em 2018, a produção da indústria nacional cresceu 1,1%, segundo ano seguido de avanço, enquanto o setor de comércio fechou o ano passado com as vendas em alta: 2,3%, o maior patamar em cinco anos.

 

Ao mesmo tempo, a inflação continua controlada, e a taxa básica de juros (Selic) está em sua mínima histórica, de 6,5% ao ano. Reagindo ao bom momento da economia, o mercado financeiro está ainda mais otimista, já que o principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, o B3, renovou seu patamar inédito e voltou a ultrapassar os 98 mil pontos na quinta-feira (14/02).

 

 

Informações: Governo do Brasil



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