A todo momento uma pessoa é convocada a tomar decisões e cometer atos que podem trazer consequências positivas ou negativas. Quando alguém percebe que não acertou nas suas escolhas ou atitudes, e que com isso possa ter prejudicado a si ou a outros, ela poderá ter a reação emocional de arrependimento, um sentimento de pesar ou lamentação pelo mal cometido. Em vários casos as pessoas demoram muito tempo, até anos, para perceberem os erros, o que mais tarde pode agravar o sentimento de arrependimento.
Entre as várias circunstâncias pelas quais alguém possa se arrepender, está a situação de chegar no fim da vida e perceber que nunca viveu de verdade. Em um estudo realizado com idosos, foi solicitado que eles refletissem sobre o maior arrependimento de suas vidas. A maioria deles respondeu que não havia se arrependido tanto pelas coisas que fez durante a vida, mas sim pelo que deixou de fazer. Lamentaram pelos riscos que nunca correram e pelos sonhos que nunca buscaram realizar.
Uma enfermeira australiana chamada Bronnie Ware, trabalhando com doentes em fase terminal, também começou a observar os arrependimentos dos pacientes em relação à própria vida, que eram sempre muito parecidos. Ela constatou que a maioria gostaria de ter trabalhado menos e refletiam sobre o tempo que poderiam ter ocupado consigo ou com a família e pessoas que amavam. Gostariam também de ter tido a coragem de viver a vida que desejavam e não a que os outros esperavam deles, percebendo que durante a vida se anularam para serem aceitos pelos outros, pela sociedade. Queriam ter expressado mais seus sentimentos, mantido mais contato com amigos, ter dito “eu te amo” e passado mais tempo com pessoas queridas. Desejavam ter sido mais felizes e ter deixado de viver a vida no automático.
As experiências que essas pessoas relataram no entardecer das suas vidas ajudam outras a evitarem arrependimentos. Deixar de ocupar muito tempo com preocupações inúteis, também pode ajudar a não se arrepender.
Colaboração: Giovane dos Santos – Psicólogo
Entre as várias circunstâncias pelas quais alguém possa se arrepender, está a situação de chegar no fim da vida e perceber que nunca viveu de verdade. Em um estudo realizado com idosos, foi solicitado que eles refletissem sobre o maior arrependimento de suas vidas. A maioria deles respondeu que não havia se arrependido tanto pelas coisas que fez durante a vida, mas sim pelo que deixou de fazer. Lamentaram pelos riscos que nunca correram e pelos sonhos que nunca buscaram realizar.
Uma enfermeira australiana chamada Bronnie Ware, trabalhando com doentes em fase terminal, também começou a observar os arrependimentos dos pacientes em relação à própria vida, que eram sempre muito parecidos. Ela constatou que a maioria gostaria de ter trabalhado menos e refletiam sobre o tempo que poderiam ter ocupado consigo ou com a família e pessoas que amavam. Gostariam também de ter tido a coragem de viver a vida que desejavam e não a que os outros esperavam deles, percebendo que durante a vida se anularam para serem aceitos pelos outros, pela sociedade. Queriam ter expressado mais seus sentimentos, mantido mais contato com amigos, ter dito “eu te amo” e passado mais tempo com pessoas queridas. Desejavam ter sido mais felizes e ter deixado de viver a vida no automático.
As experiências que essas pessoas relataram no entardecer das suas vidas ajudam outras a evitarem arrependimentos. Deixar de ocupar muito tempo com preocupações inúteis, também pode ajudar a não se arrepender.
Colaboração: Giovane dos Santos – Psicólogo