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Pix cada vez mais presente na vida do brasileiro

Faz um Pix? Vou pagar com Pix. Me passa um Pix? Essas e várias outras formas de expressão passaram a ser usadas no dia a dia de milhões de brasileiros, depois que o Banco Central liberou essa ferramenta paga pagar contar e também receber dinheiro. É um meio que simplificou os pagamentos, mas o que muitos talvez não se deem conta é o quanto isso está mexendo com o mercado financeiro tradicional.   

De acordo com dados do Banco Centra (BC), o Pix retirou no ano passado R$ 1,5 bilhão em receitas dos maiores bancos listados na B3 – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Mesmo com este impacto, as receitas com serviços dos quatro cresceram e atingiram R$ 122 bilhões. Em janeiro deste ano, segundo o BC, foram realizadas 1,3 bilhão de transações via Pix. É mais de seis vezes o total do mesmo mês de 2021.

Antes da ferramenta do BC, as opções de transferência mais abrangentes eram o TED, em que o valor cai na conta do favorecido no mesmo dia, e o DOC, em que o crédito ocorre no dia seguinte. As duas transferências são pagas, mas, em geral, os pacotes (pagos) de serviço de conta corrente dos bancos incluem algumas transferências gratuitas por mês.

De acordo com executivos do financeiro, é sobre TED e DOC que o Pix mais tem avançado. Para pessoas físicas, as transferências são gratuitas, e elas respondem por 72% do total. Para evitar uma queda muito grande da base de receitas, os bancos precisam mudar a forma como rentabilizam cada cliente. E já se tem observado uma movimentação das instituições financeiras para taxar as transações feitas via Pix.

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