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Polícia faz a reconstituição da morte de policial

A Polícia Civil iniciou nesta terça-feira, dia 31 de julho, num sítio na margem da RS 124, na localidade de Matiel, em Pareci Novo, perto da divisa com São Sebastião do Caí, os trabalhos de reconstituição da morte do policial Leandro de Oliveira Lopes, de 30 anos. A reprodução simulada dos fatos será um trabalho longo, que inclusive deverá ter mais dois dias na próxima semana. Isso porque envolve um grande número de testemunhas.



No dia do tiroteio, em 2 de maio último, mais 23 policiais de Canoas estavam no local cumprindo um mandado para tentar prender o foragido Valmir Ramos, o “Bilinha”. Ele e um comparsa, Paulo Adriano Moura, o “Zoreia”, que trocaram tiros com os policiais, conseguiram fugir. Um dos tiros, que ainda não se sabe de onde partiu, atingiu o inspetor de polícia, que veio a falecer.



Os trabalhos são realizados por peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP), de Porto Alegre, com o acompanhamento de policiais da região. A perícia apontou que o tiro que atingiu o policial teria sido disparado de um fuzil calibre 556, mas não se sabe se partiu de um dos foragidos ou de algum colega policial durante o tiroteio no cerco no meio do mato e da escuridão. O delegado regional de polícia, doutor Marcelo Farias Pereira, que coordena os trabalhos, disse que informações só serão prestadas após a conclusão do inquérito policial.





Edição: Guilherme Baptista

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